Talvez... A tal vez... A vez derradeira. Pois.
Talvez as ruas enevoadas sejam afinal contornos do caminho nítido do próprio nevoeiro que somos.
E afinal talvez o aparente nada seja o tudo que se afirma no ténue preenchimento de um tempo desde amanhã passado. Talvez.
Ou talvez o sorriso pleno do que já foi se torne afinal hoje a lágrima congelada pela eternidade.
Ou talvez a hipótese seja a elevação da certeza que afinal era pequena quando a apertavamos nas mãos.
E assim talvez e só talvez a liberdade seja hoje o ontem que sempre foi. E talvez prime pelo suspiro do futuro.
Talvez... Certamente.
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